Trabalho
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O Prazer de Servir

 

Toda a natureza � um anelo de servir

Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.

Onde haja uma arvore para plantar,

planta-a tu;

onde haja um erro para corrigir,

corrige-o tu ;

onde haja um trabalho e todos se esquivarem,

aceita-o tu.

S� o que remove a pedra do caminho, o �dio entre os cora��es

e as dificuldades dos problemas.

H� a alegria de ser puro e a de ser justo ; mas h�, sobretudo,

a maravilhosa, a imensa alegria de servir.

Que tristeza seria o mundo se tudo se encontrasse feito,

se n�o existisse uma roseira para plantar, uma obra para se iniciar!!

N�o te chamem �nicamente os trabalhos f�ceis.

� muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.

Mas n�o caias no erro de que somente h� m�ritos nos grandes trabalhos;

h� pequenos servi�os que s�o bons servi�os...adornar uma mesa...

arrumar teus livros... pentear uma crian�a...

Aquele � o que critica ; este � o que destr�i : s� tu o que serve.

O servir n�o � faina de seres inferiores.

Deus, que d� os frutos da luz, serve.

Seu nome �: “Aquele que serve”.

Ele tem os olhos fixos em nossas m�os e nos pergunta cada dia:

Serviste hoje? A quem? A �rvore? A teu irm�o? � tua m�e?

( Gabriela Mistral )

 

 

O Trabalho

 

Como o trabalho tem sido torpemente caluniado e aviltado!

Entretanto, sabemos que � t�o s�udavel quanto a �gua pura,

t�o bom quanto o p�o e t�o necess�rio quanto o ar.

Sem ele n�o h� sa�de nem alegria, n�o h� paz nem honra,

n�o h� esperan�a nem consolo.

Chamamos honrado �nicamente aquele que paga

com o pr�prio esfor�o o direito de viver,

e ladr�o aquele que cujo trabalho n�o justifica sua existencia

e que n�o devote � vida a parcela de amor que lhe deu o ser.

Deus nos deu o trabalho, mas a fraqueza humana

nos leva a supor que � poss�vel viver sem trabalhar.

N�o s�o poucos os que se queixam do trabalho

o que equivale a queixar-se do vento, da chuva,

da noite ou das constela��es.

N�o s�o poucos os que t�m piedade dos que ganham

com o trabalho o p�o de cada dia,

e ignoram que esses humildes seres

tamb�m poderiam apiedar-se deles e com melhores raz�es.

S�o obrigat�rias, igualmente, as atividades f�sicas,

morais e espirituais.

Os que se abst�m de alguma dessas atividades

sofrem as penas que ocultamente

est�o reservadas aos transgressores.

Essas penas s�o graves.

S� a dor substitue o trabalho.

N�o h� outra alternativa.

Ao renunciar a alguma das formas pr�-estabelecidas de atividade

renunciamos � sa�de integral e tamb�m � alegria e � esperan�a.

 

 

Exame de concis�ncia

 

O lavrador prepara a terra para a sementeira

e observa se o seu trabalho esta bem ou mal feito;

o arboricultor planta �rvores e verifica depois se est�o direitas, em fila.

Tu mesmo escreves uma p�gina em teu caderno ou tra�as um esbo�o e,

conclu�da a obra, a examina, a fim de apreciar seus m�ritos e seus defeitos.

Se subires a uma montanha, te volver�s de vez em quando

para olhar o trecho j� percorrido.

Vives, e ao viver um dia, realizas uma obra com tuas palavras e a��es.

Ao terminar o dia, julgas tudo o que tenhas feito,

como o lavrador observa sua terra,

como o arboricultor examina suas �rvores,

como aquele que, ao subir a montanha,

observa o caminho percorrido...

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